
Leia-me, mas sem que teu verbo análise,
não me basta a interpretação de mim.
Pressinta-me, percorra-me com as mãos e os lábios do teu imaginário, depois, num caminho contrário
que teus olhos se detenham na espera que o dia amanheça,
com meu eu, descoberto em tua boca, num beijo sem fim...
Se for assim, deixemos que a paixão aconteça.
Meu amor ... Desnudo a madrugada para aconchegar-me
em tua pele macia, nessa claridade sensual
que se desenha aos meus sentidos, gosto da turgidez,
das pétalas que gritam em teus seios, delas ...
Evola o aroma do teu prazer, assim imagino.
Te tenho amores, minha bela adormecida, amores,
que cantei em nossa ausência, amores no tempo e
na distância, que percorri entre tua boca e a rosa carnal,
por onde flui tua essência.
Faremos do agora nosso interlúdio, voltar ao amanhã ...
A composição de nossas vidas.
Amor meu ... Bem vinda!