Você nua, é tão branca e clara como a lua.
Lua que flutua levemente, permanentemente lua...
Atada ao Sol que à suspende, por miríades de estrelas cadentes.
Lua toca a rua eternamente,essa lua... Pressente-te.
Não sei quem és, mas te descrevo como aquela, na qual meu coração acredita e descansa
Descrevo-te perto de mim, porque perto de ti, é além do que o universo me limita.
Talvez um dia venhas, e talvez nesse dia, me prometas à ti mesma. Já que vives em minha estória sobre nós.
Que eu seja nesse dia... O amanhã que tu contemplas.
Fidelidade é um estado de vontade, e não uma condição de amor.
O que eu sei de amor?
Sei , o que teus olhos dizem, quando te aconchegas à sofreguidão do gozo que te encerra.
É do amor, que eu confesso que não sei. É da ausência que declaro não sentir, mais, do que a minha necessidade acredita.
3 comentários:
Lírico e pungente!
adoro vir me inspirar aqui, concordo que fidelidade não é condição, tuas palavras sempre são suaves e belas!
maravilhoso texto!
o amor e suas facetas, sua prosa poética é sublime, concordo com o Davi
vives! mestre!
bjnss
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