segunda-feira, 1 de novembro de 2010

Faithfully




Você nua, é  tão branca e clara como a lua.
 Lua que  flutua levemente, permanentemente lua...
Atada ao Sol que à suspende, por miríades de estrelas cadentes. 
Lua toca a rua eternamente,essa lua... Pressente-te.                                                                                                                                                              

Não sei quem és, mas te descrevo como aquela, na qual meu coração acredita e descansa
 Descrevo-te perto de  mim, porque perto de ti, é além do que o universo me limita.
Talvez um dia venhas, e talvez nesse  dia, me prometas à ti mesma. Já que vives em minha estória sobre nós.
 Que eu seja nesse dia... O amanhã que tu contemplas.

Fidelidade é um estado de vontade, e não  uma condição de amor.
O que eu sei de amor?
Sei , o que teus olhos dizem, quando te aconchegas à  sofreguidão do gozo que te encerra.
É do amor, que eu confesso que não sei. É da ausência que declaro não sentir, mais, do que a minha necessidade  acredita. 

3 comentários:

Davi Machado disse...

Lírico e pungente!
adoro vir me inspirar aqui, concordo que fidelidade não é condição, tuas palavras sempre são suaves e belas!

Rodrigo de Assis Passos disse...

maravilhoso texto!

Clara S. Weisz disse...

o amor e suas facetas, sua prosa poética é sublime, concordo com o Davi
vives! mestre!

bjnss