Pensando em relatar sentimentos, desde sua pequenez à grandiosidade de alguns momentos, encontro uma essência contraditória que poderia ser uma amante do ridículo, e ao mesmo tempo a namorada perfeita do absurdo.
Viver, querer ser, e contar a experiência do paradoxo instintivo, absorver a consciência do espírito, tal qual se retém as frases feitas na hora eterna do delírio, isso; é um sem fim de religiosidade que conflita com a perspectiva dos sonhos que fluem por mim.
Creio em Deus, naquele deus que desperto e me torno quando amo, quando toco o amor mais com a fé, do que com confiança. Porque é assim que todo o homem deve amar uma mulher, e por sua vez, todo o homem deve ser amado assim; pela iluminada essência da fé, que habita o amor da mulher.
Amar o amor não é poesia passageira, é uma idolatria terna e consciente ao deus de cada um, unir-se a evolução do gozo que Gaia, nos permite e assiste, em prazerosa excitação ...
Outrossim, adoro o mundo cheio de ideias, incógnitas, promessas e decepções. Por uma vez entendi que se não fora assim, eu não teria sobrevivido ao meu SIM!.