terça-feira, 25 de maio de 2010

Um ...



Um, de ser um ser alienado e reticente, declaradamente  ausente e de intuição presente,instinto resumidamente... Animal ! Porque de tantas clausuras consentidas, um dia disse sim pra vida, e transcendeu atitudes de qualquer lugar,que por etecetera e tal  adotaria por seu. Significado de um eu, que há muito se distanciava de mim. E foram assim, passaram-se assim, transcorreram assim os subtítulos, as manchetes dos navios que naufragavam, o declínio da liberdade na idade da revolta, da rebeldia que não tem volta, as vezes um trágico ou melodramático fim. Enquanto isso a terra cumpria uma nova volta e o mistério sobre o império, estimulou a rebelião dos condenados que percebiam a evolução dos sentidos.
Então: diante da exuberância do universo, permaneceu estático. Compreendeu que nunca estivera atento, tudo era questão de momento, desde um suspiro ao vento; era coisa de segundos. E de um insight profundo, nasceria moribundo, criaria um mito revelando ao mundo, que foi o tempo quem morreu... Não haverá melodia transparecendo o céu rasgado, a luz que flui por entre dedos de cristais, não sei de leis, não sei segredos, nem das conspirações universais. Será por isso que se definem em tantas metáforas, o meu dia? E, para dizer alguma coisa sobre aquele amor que não acredito, que seja completo, lindo e duradouro, sem que jamais se perpetue.


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