sábado, 29 de maio de 2010

Açucena planetária ...

Bela mulher, fragrante açucena de tez morena, que devora meus sentidos, plena maçã, ampla e  encendida geografia que domina.
Conceitua e insinua a sobriedade sensual do meio termo, em meia nudez, emoldurando em pétalas, pérolas e pedra fina, a avidez do instinto que observa e se consagra, em imaginária passagem pelo templo do teu ser.
Perdura a essência planetária, daquela hora transitória entre o teu mundo e o aspecto outonal do meu céu.

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