sexta-feira, 31 de julho de 2009

Grande Estrela


Eu já disse que sei ... Oh sim ! Eu sei sim.
Que a vida é uma grande estrela, e que a minha própria vida
é um sem fim de ilusões. Todas puras, como essa luminosidade
segura que invade os sonhos meus.
Se eu sei ? Oh sim !
A vida é mesmo uma grande estrela
que se submete translúcida à trajetória do ser. Se sou e és,
haveremos alguma vez, de transmigrar nossas constelações,
num único universo de amor.
Ao vinho e ao vício, declaro a inverdade sobre minhas virtudes:
não às tenho. À falta delas, confesso que amei, fumei e bebi ...
É minha prerrogativa comunicar, que imoderamente ... Vivi !
À grande estrela, me atei com instinto e destino, natureza provisória,
memória temporária das grandes e pequenas coisas, que sobrevivem
em mim. A vida é uma grande estrela: Oh sim ! Eu sempre soube que sim.

domingo, 26 de julho de 2009

Entardecer à janela

O piano toca ... Eu, que ouço a melodia, escondo solidão.
É entardecer e as árvores me parecem vazias, como um retrato do dia
onde não estava você.
É outra música que chega, e quero aumentar a intensidade do som,
cada nota é uma companhia, que serena o coração.
Escrevo, não beijo nem faço mágicas, não sobrevem hora trágica,
esvai-se a ilusão. Tudo se completa, a janela aberta arrecada rumores,
agora a música fala de amores, sou puramente ... Contemplação !
É o entardecer que diz adeus e todos os conflitos meus, escapam pela
janela.
Sou ... O que se traduz ; saudades !
Pequenas lembranças semeiam vontades, quero um só beijo e dois risos,
dos olhos teus!

In (side).

A felicidade da paixão, esta na inconvencionalidade da afronta à própria subjetividade do Racional. É o instinto que se sobrepõe, invade e individualiza ...
Instintivamente mastigo teu cheiro, quando beijo e mordo, levemente, tua carne. Quando
entrecruzo os dedos em teus cabelos, toco tua nuca, e roubo teus delírios com meus lábios.
Não é questão de semântica ou metáforas, e sim, fome pura atravessada na garganta, uma
onda que se levanta e urra, uma vontade que me empurra ao encontro do teu corpo.
Te desejo inteira, sem eira nem beiras, completamente nua, crua de moralidades ...
Totalmente saudades, que de dissipam em mim.
Te quero assim, tocado por teus quadris, colado à tuas coxas, tensionado em meus lamentos,
revisitando momentos, que só existem em ti.

sábado, 25 de julho de 2009

Simetrismos ...


Quisera eu, ser etéreo ...
Pois faria amor, com a poesia
desvelada em teus ... Ais!

Os teus olhares que se perdem
e eu, que não os alcanço!

Teu beijo meu único desejo, beijo terno
beijo "in"verso, meu único universo
beijo em flor, posso te chamar : meu amor?

Me tome em sua mão, me guie
deixe que eu vôe em tua imensidão e,
que descanse em tua profundidade ...

Toda a simetria de uma sentença,
que aproxima a distância ...

Subjetivismo.


Estou sempre querendo voltar e por voltar, viajo em um mesmo destino.
Sempre o mesmo dia me diz adeus, desde o racional ao desatino.
O dia desatinado disse; que dar adeus ao infinito, é um princípio desvelado
do inconsciente, como se cortasse os sonhos e suas aventuras, porque o infinito
nunca se repete, e a gente vive, mente ou existe. Isso, é uma questão súbita
fonte única da racionalidade noturna.

segunda-feira, 20 de julho de 2009

Outra vez ... Outro dia, uma hora qualquer.


Já tenho saudades de te encontrar em casa, dar-te um beijo e despertar teu desejo.
Acho que vai ser assim por algum tempo, como pensamento perdido entre páginas de um
livro, nunca lido, apenas imaginado ...
Quando estive ao teu lado, li e reli as linhas do destino, confesso que vivi em tuas virtudes
femininas, minahs loucuras de amante andante, que viaja em teu universo, e se distrai em teus
confins de galáxias, fronteiras primeiras, de imaginação que te entrego em versos.
Todos dispersos em teu corpo, em tua boca que diz e seduz ...

Eu te imagino assim, vivendo o mesmo mundo de saudades, onde habita o melhor que despertas em mim. Que seja assim, num redemoinho sem fim que viva um gosto de eternidade.