segunda-feira, 23 de fevereiro de 2009

... Voltar.


Leia-me, mas sem que teu verbo análise,

não me basta a interpretação  de mim.

Pressinta-me, percorra-me com as mãos e os lábios do teu imaginário, depois, num caminho contrário

que teus  olhos se detenham na espera que o dia amanheça,

com meu eu, descoberto em tua boca, num beijo sem fim...

Se for assim, deixemos que a paixão aconteça.

 

Meu amor ... Desnudo a madrugada para aconchegar-me

em tua pele macia, nessa claridade sensual

que se desenha aos meus sentidos, gosto da turgidez,

das pétalas que gritam em teus seios, delas ...

Evola o aroma do teu prazer, assim imagino.

 

Te tenho amores, minha bela adormecida, amores,

que cantei em nossa ausência, amores no tempo e

na distância, que percorri entre tua boca e a rosa carnal,

por onde flui tua essência.

Faremos do agora  nosso interlúdio, voltar ao amanhã ...

A composição de nossas vidas.

Amor meu ... Bem vinda!

 

 

quarta-feira, 18 de fevereiro de 2009

Terapia


Estou ausente de mim ... Já não me tenho como antes,
A efervescência de querer dizer, de entoar, de me predispor, não me acompanha.
O não entender é um nada que se perpetua, me assusta ...
Eu tenho um medo raivoso, do que não entendo.

segunda-feira, 16 de fevereiro de 2009

http://espiritodameia-noite.blogspot.com/ - Meme


Recebi do poeta DM o convite pra participar, tenho de :

Agarrar  o livro mais próximo;
abrir na pagina  161
procurar a quinta frase  completa, postar no blog e;
repassar para  seis pessoas .

Então, la  vai:

O Livro :  - Para Nascer Nasci -  Pablo Neruda.
A frase : "  Porque, que sei eu do ano 2000? E sobretudo, que sei da poesia ? "

Repasso Para seis blogueiros , que  são :

Gostei de participar, quando alguém tiver 1 minuto de complacência, por favor me diga o que é "Meme"
Abraço no coração.

Partir ...


Não volte outra vez, nem nunca mais! Não inundes com tua voz minhas entranhas.
Não quero que teus olhos me toquem, nem tuas mãos que acariciam, me deixem à suportar esperanças vazias.
Por favor, não me encontres, não estarei nos achados de tudo o que se perdeu.
Nada do que penso, me detém. Toda a solidão me induz e o que sinto me contradiz.
Mas, ao que me determino, faz-me melancólicamente feliz.
Não te assentes em meus sonhos jamais ! Nem nunca mais, deixe que eu sorria em teu esquecimento, será este nosso melhor momento, agora é tempo de ir e de voar com o tempo.
Estar unicamente terrestre, é me deixar partir ...

quarta-feira, 11 de fevereiro de 2009

" Maravilhosidade"


Quando passeio em lembranças, é que me chegam teus aromas e todos os versos que li  em braille,quando percorri tua pele com meus lábios.
A unicidade se eterniza no tempo sem lamento, e eu me permito  recordar ... Saberás que foi assim, não por mim, nem por saudade, senão pela "maravilhosidade" do momento.
Adorei tua geografia, vaguei em  teu mapa por inteiro, amei tua constelação, como amante submarino visitei a profundidade de teu oceano, então aí ... Me perdi ! 
Luz ! Não faças  uma estória,  a côr que na distância brota, antes sim, que  restos de mim sejam parte de ti, na carícia de uma canção.
Que eu não seja esquecimento, nem que me leve o vento,  se o  amor, me iluminar. Enfim ! Que eu me reconheça.

sábado, 7 de fevereiro de 2009

E ... então!



Se  árvores  são anjos, onde está o arranjo quando eles padecem por nós ?
Ahhh! Nada como não saber  de nada ...  nem ter compromisso com isso, também é livre arbitrio...
Transitório, promonitório do bom e do ruim  que  salta por aí, aqui, acolá, donde  quer que se vá, tem-se uma  estória e suas  doces ou amargas suposições.
Queria hoje, conversar com anjos , anjos libertos ... Saber se o todo  que é deserto, é sempre uma parte de mim, se todo o caminho é  uma continuídade sem  fim?  Ou, então ... Não !

quarta-feira, 4 de fevereiro de 2009

Eu ... Menti !


A poesia de minha alma, não borbulha tanto assim. Dois terços de mim é deserto, a outra parte de mim é  loucura da soberba, a inconsciência da preguiça ...Lá, vive algo de amor pelo que sinto, e o demais é  o  que vivo,  com a permissividade do instinto e  a razoabilidade da paixão.
Paixão é subverter-se ao inconsciente, amor é o inconsciente traduzindo a submissão, que há na alma da gente.
Por viver essa ilusão, agora peço perdão, convictamente eu ... Menti!