Cansei de ontem, de coisas imprecisas, do que não se diz, insinua-se e fim ... Será sempre assim?
Talvez, eu não saiba entender a origem da estrela sobre o teu peito,ou da lua que se debruça sobre ti.
Sei, que não sei de mim se não prevejo, a remota rota do desejo, que partirá numa viagem sem fim,
considerando o tempo do absurdo, a hora do ininteligível, o momento do adeus, o segundo do sim.
Vem ! Navega em mim. sufoca e provoca o desejo do sim, do que fica, do que se apronta,do que começa
e desenrola, a carícia da hora mista , simplesmente viver sem se ater ... Podes ver?
“Sei que sou sólido e são, Para mim num permanente fluir,convergem os objetos do universo; Todos estão escritos para mim , e eu tenho de saber o que significa O que esta escrito. “– Walt Whitman
sexta-feira, 30 de julho de 2010
quinta-feira, 29 de julho de 2010
Bebado ...
... Bêbado de coisas, bebado até do sinal que não concordo, de interpretações, da vida que acho linda e que não vale,além do que penso que vale.
sábado, 24 de julho de 2010
Miralua
Queria renascer em ti, naquele veludo do céu, o céu sem véu de tua boca.
Ainda que não seja assim, que teus cabelos não escondam minhas mãos,
roubando com carícias tuas delícias, quero sonhar-te nua, a desenhar a rua
por onde vou e estou, a decifrar teus versos e reversos, bem amada... Miralua.
Ainda que não seja assim, que teus cabelos não escondam minhas mãos,
roubando com carícias tuas delícias, quero sonhar-te nua, a desenhar a rua
por onde vou e estou, a decifrar teus versos e reversos, bem amada... Miralua.
quinta-feira, 22 de julho de 2010
Oceânica
Ela é ela, pinta aquarelas, desenha vitrais, grita silenciosamente;
diz que : “ a vida espanca docemente “, e ama animais ...
Não sei nem menos, nem mais, e o que vi não se define, assiste-se
vendo a vida passar. Ela textualiza o abstrato, faz um retrato das marés,
em um interplanetário oceano, e quando cai o pano, sempre me leva a pensar.
Um dia disse que disseram, que amor chove. Que deságua feito cachoeira,
Pegadas molhadas em direção contrária, penso... Que chove sim.
Gosto de imaginar o amor, como um vinho celestial em videiras terrenas,
Malbec, uma ou outra vez, cabernet a cada inicio de mês, e quando quero
beber um tanto, do que imagino a essência amor: carmenére,por favor!
Amor, beber e amar, melhor adequar ao paladar, o que deve ser, será.
Ela dorme, sonha, levanta e caminha pulando amarelinha em poças d’água,
me faz feliz quando conta o dia e os pensamentos dela, não sei quando vai à janela,
penso que um dia eu poderia estar lá, na calçada molhada ... Hummm começo a sonhar.
Então... Deixe chover quando setembro chegar.
domingo, 18 de julho de 2010
Outra Vez ...
...Anônima
Era ela, uma anônima que olhava pela janela, e eu respirava o jeito dela.
Eu quis dançar, ela disse que sim e fomos assim, a rodopiar pela sala da casa amarela.
Põe sua mão assim, disse-me ela, eu toquei o infinito do riso dela ... Dançamos sem fim!
Adoro quando você sorri assim, e permitiu que um beijo hoje, não fosse tarde demais.
A mente pressente e voa no ontem, aquela era a hora de ir e dizer sim; eu danço meu lábios em ti
Quando teu riso e teus cabelos, circunvolarem sobre mim.
Vem que me tens, sem ter que ir nem chegar, apenas ficar onde você não esta; que é distante de mim.
Abre teus olhares sem pesares, debruça-te, e que teu colo vislumbre meus olhos em ti,
anônima me tens sem dor, e que teu amor repouse em mim.
Considerações ...
... Agora já é um tempo ido, ficou pronto e estabelecido o recomeço.
Nesses dias lentos que transcorrem as semanas, desfruto de uma invisível intimidade,
com lugares e as pessoas da cidade, Porto Alegre é intensa, como namorada desnuda
que nos mantém seduzidos, na exuberância radiante de sua sensualidade.
Na plenitude aconchegante de suas formas...
...Gosto dessa solidão entre as "gentes" da sensação de olhar tudo, e nada ver.
Uma contemplação puramente aleatória, da essência abstrata do ser.
Nesses dias lentos que transcorrem as semanas, desfruto de uma invisível intimidade,
com lugares e as pessoas da cidade, Porto Alegre é intensa, como namorada desnuda
que nos mantém seduzidos, na exuberância radiante de sua sensualidade.
Na plenitude aconchegante de suas formas...
...Gosto dessa solidão entre as "gentes" da sensação de olhar tudo, e nada ver.
Uma contemplação puramente aleatória, da essência abstrata do ser.
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