quinta-feira, 22 de julho de 2010

Oceânica

Ela é ela, pinta aquarelas, desenha vitrais, grita silenciosamente;
 diz que :  “ a vida espanca docemente “, e ama  animais ...
Não sei nem menos, nem mais, e o que vi não se define, assiste-se
vendo a vida passar. Ela textualiza o abstrato, faz um retrato das marés,
em um interplanetário oceano, e quando cai o pano, sempre me leva a pensar.
Um dia disse que disseram, que amor chove. Que deságua feito cachoeira,
Pegadas molhadas em direção contrária, penso... Que chove sim.
Gosto de imaginar o amor, como um vinho celestial em videiras terrenas,
Malbec, uma ou outra vez, cabernet a cada inicio de mês, e quando quero
beber um tanto, do que imagino a essência  amor: carmenére,por favor!
Amor, beber  e amar, melhor  adequar ao paladar, o que deve ser, será.
Ela dorme, sonha, levanta e caminha pulando amarelinha em poças d’água,
me faz feliz quando conta o dia e os pensamentos dela, não sei quando vai à janela,
 penso que um dia eu poderia  estar lá, na calçada molhada ... Hummm começo a sonhar.
Então... Deixe  chover quando setembro  chegar.

2 comentários:

Anônimo disse...

lindo mesmo.....(ass: ivy/ylana)

campo das letras disse...

A arte, seja representada da forma que for, é como uma planta, que de semente, sulcada nos sentimentos, vai germinando, criando formas, às vezes abstratas para alguns, de um jeito silencioso, às vezes hesitante, que de súbito principia a respirar e a crescer, tomando um lugar único, seu por merecimento. É como se um uma hora milagrosa, de repente, as leis da sua própria forma a fizessem conhecida.
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Quando embalo numa escrita, é como carro velho, sem freios, lomba abaixo, complicado segurar RS. Então, chega de blablás...rs...Despeço-me com um abraço.
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Coloquei uma trilha do campo das letras até aqui. Uma janela, um atalho.