sexta-feira, 12 de novembro de 2010

Canção Natalina



O Mundo gira, grita, se satisfaz em um  milhão de luzes,
Eu penso que assim; não consigo  dormir ..
Meus verdadeiros amigos me  presumem, os demais  resumem em si , o que devo sentir quando não sei ser além de mim. O egocentrismo se concentra, tudo o que foge disso  me faz sentir que a verdade me apareceu como um EU que se perdeu...  Nessa hora,  entender todas  as coisas do mundo, é o  que conta.
Então, me faz parecer que meus sonhos dão certo. Que eu posso te fazer sentir, sem impor minha determinação para tanto.
Que teu canto seja para meu espanto, muito mais do que é  sentir  aquém de ti, do que te faz perfeito ao peito de quem te faz feliz.

O mundo gira, grita se satisfaz em um  milhão de luzes,
Nelas brilhamos todos nós, os que  respiram as estrelas
Os que abrem as janelas e dançam  suas canções natalinas
Os que beijam as meninas, os que abraçam as  avós ...
Aqueles que amam, os que bendizem o beija-flor com amor.
Os que são felizes, porque  são. Os de coração reto, os despertos, os que fazem versos, os que foram, os que são e aqueles que serão ...
...Um beijo no coração.

quinta-feira, 11 de novembro de 2010

Things - meu divã absoluto




O blog  estará  fazendo  dois anos  agora em 24 de novembro próximo.
Dito  isso, encerro minha terapia blogueira. O blog foi criado com a intenção de entender as conversas entre  os meus  eus; interior e exterior, entendi o que acho que entendi:  então deu!
Ando cansado de andar me analisando e talvez  confundindo as boas companhias  que passam por aqui.
Acho que daqui pra frente, se eu ainda for  usar o blog, será por motivos indefinidos, não postarei mais com intenções de explicar-me, quero estar livre de minhas próprias condições ...
Estou grato a todos que participaram da minha viagem blogueira, agora  quero sentir além de mim mesmo, e se conseguir, volto a participar desse mundo lindo que é estar nessa  boa companhia de blogueiros.

Beijão no coração.

Joshuatree

segunda-feira, 1 de novembro de 2010

Faithfully




Você nua, é  tão branca e clara como a lua.
 Lua que  flutua levemente, permanentemente lua...
Atada ao Sol que à suspende, por miríades de estrelas cadentes. 
Lua toca a rua eternamente,essa lua... Pressente-te.                                                                                                                                                              

Não sei quem és, mas te descrevo como aquela, na qual meu coração acredita e descansa
 Descrevo-te perto de  mim, porque perto de ti, é além do que o universo me limita.
Talvez um dia venhas, e talvez nesse  dia, me prometas à ti mesma. Já que vives em minha estória sobre nós.
 Que eu seja nesse dia... O amanhã que tu contemplas.

Fidelidade é um estado de vontade, e não  uma condição de amor.
O que eu sei de amor?
Sei , o que teus olhos dizem, quando te aconchegas à  sofreguidão do gozo que te encerra.
É do amor, que eu confesso que não sei. É da ausência que declaro não sentir, mais, do que a minha necessidade  acredita. 

quinta-feira, 28 de outubro de 2010

E.E. Cummings - nalgum lugar

Li esse poema do e.e. cummings no blog http://bbeleando.blogspot.com/, que conheci através do blog da Cris,http://sou-da-cris.blogspot.com/, que acompanho sempre. Achei incrível, lindo e cheio da mais pura e delicada poesia(se posso  dizer assim) que já li.
Eu confesso não saber nada de poesia,além do que posso sentir através da comunhão das palavras que soam bem aos meus instintos.Por isso resolvi postar aqui esse aviso, pra dividir com quem passa por aqui, essa  sensação de beleza  e bem estar, que foi  ter tido a oportunidade  de ler esse poema. Valeu a pena !
Abaixo um fragmento do poema :


" nalgum lugar em que eu nunca estive,alegremente além
de qualquer experiência,teus olhos têm o seu silêncio:
no teu gesto mais frágil há coisas que me encerram,
ou que eu não ouso tocar porque estão demasiado perto"

segunda-feira, 25 de outubro de 2010

Versos Vagos

O inexplicável é algo que vive em nós. Hoje tenho sede de tua boca, e uma insensata saudade de tua voz. Já; a tua essência se agita, numa vontade indistinta entre o desejo e o amor.
E, em relação ao que somos, supomos,ou pretensamente queremos ... Deixemos ser, o que cada um quer ver em sua própria ilusão.
Então nesses  versos  vagos ,por afagoso que sou;  te falo mais que de amor, vou além de pressentir, chego onde não estou, que é pra estar perto de ti.

sexta-feira, 15 de outubro de 2010

Inconstância

Por favor, não me  fale  de esquecer, de tentar novas soluções, estou cansado de saber que já passei para o outro lado, e que sem saber, eu arranjei  uma razão. Em relação à esquecer, eu faço acontecer mesmo que você  queira estar aqui.
Eu queria escrever sobre a volubilidade  do ser ...

Roma ... Always ?

Tudo arde, numa sensação de estreita agonia ... A palavra cria o momento de viver o que se acredita, a noite fria dita que devo ter sangue frio ...
A vida diz que teu nome não fala por favor, e o amor,é algo no qual você não acredita e por isso sempre fala do sim, no fim  de alguma coisa .
Quero tua pele clara que de "cara" me consome, bem amada  Simone... Quero respirar teu perfume.

De  amor; saberemos que além da poesia nada se perpetua, e cantaremos na rua a mesma canção, que define o que vive em mim e em ti. É assim ... O amor é ruim, muito ruim, e o ruim é bom quando a gente ta afim e diz sim.

Quando me tens  entre tuas coxas, quando a razão murcha sem razão, é então que  somos um fim  no interminável sim que grita o coração. Para sempre em mim e em ti,o que nasce  em nós dois ... Always!

sexta-feira, 8 de outubro de 2010

everything


Para sempre  você, que haverá de se materializar, constar de meus argumentos e dos momentos infinitos, ser em mim mais do que um fim...
Você será para sempre, o  outro lado de mim. O que ama no céu e na cama, o homem teu que vive em mim e sou eu.

Sine qua non ...

Eu quero ser poeta, eu quero cantar a insensatez de tua tez ... Que me desperta.
Eu quero um jeito perfeito de te roubar de toda a dor, de todo o amor, que não se sustenta.
Amor de imagem suspensa, da hora que pensa na insustentável condição de ser sem ver, que a sensação de ter aconteça. Amor que me mereça, e faça de mim uma mentira perfeita pra que a verdade do amor seja aceita, seja como for ...
Pare agora ! Realize  o milagre do seu melhor sorriso, veja: é preciso a condição de ver o que você pode fazer, se puder ... Então faça, renasça, reconstitua a hora aquela, da bela condição do amor.

quinta-feira, 30 de setembro de 2010

Feeling ...

Sem compromisso, quero relaxar  e não falar do que sinto, vivo ou pretendo em relação ao que sou ... Não me faças presença em teu verso, deixa que eu ouça e sinta a musica  fluir,sem que eu tenha rima ou alegria, quero ser, viver, sem sentir  o que sinto. É bom, quando a solidão de nunca estar só se faz presente, porque a mente pressente que a musica ilumina, que a palavra perfila o além de estar bem, sem amor  sem ninguém, que te diga sim ou não. Eu grito, que num dia bonito faria de você, minha alegria... Definitivamente a unica exceção.

Still ...

Ok !  Eu não nasci sem saber, que chegaria minha vez. Eu amo o que não sei, o que me faz surpreso e surpreendido, algo; como ser marido ou não ser mais que amigo, viver sem perceber.
Eu  cresci sem ver que essa hora é agora, saiba ser e querer pra  que o não, nunca ... Chegue a doer.
Não quebre meu coração, vai te doer não ter como consertar, espero  que você  sinta, que dói demais esse  sem fim de tua  voz que grava em nos, uma insinuante existência...

quinta-feira, 19 de agosto de 2010

Carrossel







Eu não conserto o mundo num segundo,eu faço um concerto de sons em minha cabeça, pra que apareça então uma canção que te mereça. Eu escrevo a peça, ratifico a promessa de que o mundo só será hostil ,pra quem é servil, sem querer  ser ... A naturalidade, ainda é o melhor planeta, para  abrigar toda a sensualidade da mulher.
Me amo sem fim , por amar-te o tanto que o teu próprio encanto, perde-se na consciência do sim ...
É fato, que o UM, o uníssono canto do teu sonho tem melodia arrastada, presa às perguntas, que todo o "sim" não pretende responder. Pagar sem ver, nem crer, segue a multidão e a procissão se arrasta, eu não conserto o carrossel, hesito me excitar sem ter êxito, sem pretexto não crio texto, antes sim: me enamorar ...

segunda-feira, 16 de agosto de 2010

Abstrações ...

Estou feliz, creio em Deus, nesse Deus que é meu e teu. Como ateu; tens um Deus, que é o mesmo meu.
Sou poético sem ser poeta , poetizo o que me desperta. Ser poeta, é revelar o fingidor do amor na hora certa.

domingo, 8 de agosto de 2010

O eu, árido

Sou, dos que não deixaram semente, dos que passam pela vida, sem registrar DNA. Sou como poucos, ou muitos, sei lá...
Aos que foram, aos que geraram novos ideais, devo cumprimentar pela experiência de ser e ter, uma estória completa pra contar. Ao pai que é pai, e sempre souber ser... Carpe diem pra você.

sexta-feira, 6 de agosto de 2010

Eu, menino.

Quando menino , quis viver meu tempo entre suspiros e conspirações, que só se desenham em corações analfabetos, perdidos em afetos e considerações. Sonhei meu bem , fui além de  um querer sem ter, sem olhar, fiz imaginar o sentir, viver e  morrer na dor que desconstrói, submete e verte um renascer do que não foi, do que poderia ser.
Aprendi a não ver o que não sou, porque cansei de não falar de amor. Cresci, vivi mais do que contava o tempo, e voltei a sonhar com o ar, com coisas do mar, e, a reescrever o momento de ver, o que poderia ser ...

... Então, quando te falar de amor não resista, porque dizer do amor que tu despertas, te faz minha unica exceção.

quinta-feira, 5 de agosto de 2010

O eu, absurdo

O Que não faz sentido pra uns, é sentido  e dá sentido, às idiossincrasias de outros.
É possível construir-se uma cumplicidade com o universo, desde que não esquecendo de ontem,
pensemos no amanhã, como o hoje  que não deveria acontecer. Acredite; será como você sonhava.
Pra rodar o mundo, basta um monociclo. Há quem prefira, como eu, uma garrafa de vinho. Girará!
Pequena sonha, pequena é uma Alice às  avessas, o tempo passará sem que ela permaneça, e eu...
... Sonhei, que abria meus olhos diante de sua exuberância, criança sonha sem saber, de ontem,do agora hoje, ou de acordar  amanhã.
Por isso, adoro tocar uma grande flor, uma canção de desejos fluindo em único jardim, lapidando assim meus sentidos, no bruto diamante contido em ti.
Estranhamente letra e geografia, palavra dita, escrita em maciez dos lábios extenuados, que desenham a sensatez crua em tua boca beijadora.
Eu gosto disso, desse feitiço incorporado em tua frase, na tensa carne, que me faz sonhar sem dormir, sem ver, só sentir o segredo do eu, absurdo.

sexta-feira, 30 de julho de 2010

Eu, remoto...

Cansei de ontem, de coisas imprecisas, do que não se diz, insinua-se e fim ... Será sempre assim?
Talvez, eu não saiba entender a origem da estrela  sobre o teu peito,ou da lua que  se debruça sobre ti.
Sei, que não sei de mim se não prevejo,  a remota  rota do desejo, que partirá numa viagem sem fim,
considerando o tempo do absurdo, a hora do ininteligível, o momento do adeus, o segundo do sim.
Vem ! Navega  em mim. sufoca e provoca o desejo do sim, do que fica, do que se apronta,do que começa
e desenrola, a carícia da hora mista , simplesmente viver sem se ater ... Podes ver?

quinta-feira, 29 de julho de 2010

Bebado ...

... Bêbado de coisas, bebado até do sinal que não concordo, de interpretações, da  vida que acho linda e que não vale,além do que penso que vale.

sábado, 24 de julho de 2010

Miralua

Queria renascer em ti, naquele veludo do céu, o céu sem véu de tua boca.
Ainda que não seja assim,  que teus  cabelos não escondam minhas mãos,
roubando com carícias tuas delícias, quero sonhar-te nua, a desenhar a rua
por onde  vou e estou, a decifrar teus versos e reversos, bem amada... Miralua.

quinta-feira, 22 de julho de 2010

Oceânica

Ela é ela, pinta aquarelas, desenha vitrais, grita silenciosamente;
 diz que :  “ a vida espanca docemente “, e ama  animais ...
Não sei nem menos, nem mais, e o que vi não se define, assiste-se
vendo a vida passar. Ela textualiza o abstrato, faz um retrato das marés,
em um interplanetário oceano, e quando cai o pano, sempre me leva a pensar.
Um dia disse que disseram, que amor chove. Que deságua feito cachoeira,
Pegadas molhadas em direção contrária, penso... Que chove sim.
Gosto de imaginar o amor, como um vinho celestial em videiras terrenas,
Malbec, uma ou outra vez, cabernet a cada inicio de mês, e quando quero
beber um tanto, do que imagino a essência  amor: carmenére,por favor!
Amor, beber  e amar, melhor  adequar ao paladar, o que deve ser, será.
Ela dorme, sonha, levanta e caminha pulando amarelinha em poças d’água,
me faz feliz quando conta o dia e os pensamentos dela, não sei quando vai à janela,
 penso que um dia eu poderia  estar lá, na calçada molhada ... Hummm começo a sonhar.
Então... Deixe  chover quando setembro  chegar.

domingo, 18 de julho de 2010

Outra Vez ...

...Anônima

Era ela, uma anônima que olhava pela janela, e eu respirava o jeito dela.
Eu quis dançar, ela disse que sim e fomos assim, a rodopiar pela sala da casa amarela.
Põe sua mão assim, disse-me ela, eu toquei o infinito do riso dela ... Dançamos sem fim!

Adoro quando você sorri assim, e permitiu que um beijo hoje, não fosse tarde demais.
A mente pressente e voa no ontem, aquela era a hora de ir e dizer sim;  eu danço meu lábios em ti 
Quando teu riso e teus cabelos, circunvolarem sobre mim.

Vem que me tens, sem ter que ir nem chegar, apenas ficar onde você não esta; que é distante de mim.
Abre teus olhares sem pesares, debruça-te, e que teu colo vislumbre meus olhos em ti,
 anônima  me tens sem dor,  e que teu amor repouse em mim. 

Considerações ...

... Agora já é um tempo ido, ficou pronto e estabelecido o recomeço.
Nesses dias lentos que transcorrem as semanas, desfruto de uma invisível intimidade,
com lugares e as pessoas da cidade, Porto Alegre é intensa, como namorada desnuda
que nos mantém seduzidos, na exuberância radiante de sua sensualidade.
Na plenitude aconchegante de suas formas...

...Gosto dessa solidão entre as "gentes" da sensação de olhar tudo, e nada ver.
Uma contemplação puramente aleatória, da essência abstrata do ser.

quarta-feira, 30 de junho de 2010

Em Porto Alegre ...

... Detesto vinho doce, ninguém sabe e eu fiz questão de esconder. Não era disso que eu queria falar...
Hoje, olhei um pouco da mágica dos relacionamentos se desenvolvendo  bem perto de mim, e soube que seria um mau dia pra alguém.
... Somos todos iguais, mesmo invisíveis esta latente a insegurança em cada um de nós, e o dia nos abraça tentando nos fazer felizes, mesmo que tentando implique em não ser. Eu gosto da verdade porque ela não se submete, e  isso acontece porque ela não existe, é uma abstração do raciocínio, da lógica que nunca é percebida e permanece inconclusa. Se quero te beijar e você me recusa, isso faz mais mal  à quem?
...Observo jeitos, imagino a categoria idiossincrática de quem passa mesmo que não faça comentário algum. Olho as mulheres desavergonhadamente,quero que elas me percebam e me digam adeus ou amém ...
Me vejo por esses dias, como uma simples possibilidade, à mercê dos acontecimentos não controlo nem expectativas, mas não me afasto de uma certa cumplicidade com a vida.

Em Porto Alegre ... Quero ser.

sexta-feira, 18 de junho de 2010

Enchantment ...

A luz que ela resplandece,sempre ilumina o meu amor. E isso, se torna uma coisa minha e dela, a força de suas marés em cumplicidade com sua beleza, me inspira amanhecer em sua estrada, deitado em sua graça que se torna meu único universo e profundo amor.
Ela me encanta como uma sereia, é uma esplêndida lua que se afoga em meu oceano, iluminando as profundezas dos meu amores e temores ...
E quando chega a noite, é ela quem me faz sonhar e  torna meus vôos criativos possíveis, ela me permite e contempla o que de melhor existe, quando o seu sim é sim ; e eu acredito em mim. Gosto da mulher extraordinária, que versa em gestos, beijos e carícias a plenitude de sua essência. Se dou amor,  eu posso recordar a liberdade de existir em seus mares, ela grita e me incita a sonhar, descobrindo meus caminhos em sua paz. Eu torno e retorno, respirando encantamento ...!

segunda-feira, 14 de junho de 2010

Filosofia

Eis aqui ! A chave da minha filosofia, fiz da musica a minha ilha da fantasia. E qual será o limite da minha humanidade? Eu recordo e recorro à sabedoria do mundo, porque não sei o que será e dou graças por que o mundo canta, na linguagem...  Poesia.
O vinho que teima e embriaga, é o mesmo que abre a imperceptível consciência do ser, é um estado de graça e recordação, é o momento de adeus ... Minha Ilusão!

Morena Viajeira ...

... Por todas as noites e dias que te circundam, eu quero ser a carinhosa amorosidade que te toca.
A luz estelar que banha as cores de tuas marés.
De tua alma viajeira; quero a oceânica contemplação da ilha negra, emoldurada em teus cabelos. Me enamora em ti, essa boca que não sorri e ainda assim, mantém a perfeita simetria do beijo ...

sábado, 29 de maio de 2010

Teoria Idiota

Pensando em relatar sentimentos, desde sua pequenez à grandiosidade de alguns momentos, encontro uma essência contraditória que poderia ser uma amante do  ridículo, e ao mesmo tempo a namorada perfeita do absurdo.
 Viver, querer ser, e contar  a experiência do paradoxo instintivo, absorver a consciência do espírito, tal qual se retém as frases feitas na hora eterna do delírio, isso; é um sem fim de religiosidade  que conflita com a perspectiva  dos sonhos que fluem por mim.
Creio em Deus, naquele deus que desperto e me torno quando amo, quando toco o amor mais com a fé, do que com confiança. Porque é assim que todo o homem deve amar uma mulher, e por sua vez, todo o homem deve ser amado assim; pela iluminada essência  da fé, que habita o amor da mulher.
 Amar o amor  não é poesia passageira, é uma idolatria terna e consciente ao deus de cada um, unir-se a evolução do gozo que Gaia, nos permite e assiste, em prazerosa excitação ...
Outrossim, adoro o mundo cheio de ideias, incógnitas, promessas e decepções. Por uma vez entendi que se não fora assim, eu não teria sobrevivido ao meu SIM!.

Maria ...

Tão pouco se falou de Maria, da paz contida em seus lábios primorosos, daquele silencioso olhar  consentindo   travessuras, da voz que segurava o grito, e da boca que poucas vezes reclamava um beijo.Não sei porque me ocorrem tais lembranças, talvez – é sempre, todo o dia um talvez – eu comemore inconscientemente, a amorosa idiossincrasia  de Maria.
 Sobram-me tão poucas coisas a relatar, porque de tão intensos e explícitos, mistificaram-se todos; os atributos de Maria. Multiplicando-se nas tenras coxas de Solange, nos carinhosos seios de Lisbeth, naquelas mãos impiedosas de Consuelo, e sobre os róseos lábios de Suzane, eu me detenho me recomponho e me recuso a confessar.  
Ah! É indescritível a insensatez do imediato, do dito e consentido, do que se funde ao ato de fato e  sem remorso, da pálida e cálida clausura que desejo. Por tudo e tanto desde as estrelas à terra audaz eu canto, pelo absoluto transcorrer do tempo, pelo todo em si que eu recordo, bem amada Maria... A ti eu canto!

Açucena planetária ...

Bela mulher, fragrante açucena de tez morena, que devora meus sentidos, plena maçã, ampla e  encendida geografia que domina.
Conceitua e insinua a sobriedade sensual do meio termo, em meia nudez, emoldurando em pétalas, pérolas e pedra fina, a avidez do instinto que observa e se consagra, em imaginária passagem pelo templo do teu ser.
Perdura a essência planetária, daquela hora transitória entre o teu mundo e o aspecto outonal do meu céu.

quinta-feira, 27 de maio de 2010

Três

Três silabas  em monólogo constante, o ir e vir do filme que passa e devassa a verdadeira criatura, o ar da graça, a resposta que define e imprime o silêncio casual.
Não tenho tempo para celebrar pequenas coisas, nem as menores atitudes são saudadas como deveriam, movem-se as estrelas, palavras ecoam e as sensações  desfalecem.
O acaso prevalece, o mundo estabelece a substância do absurdo, e a vida tem a estrutura de uma cereja, os olhos comem enquanto a boca beija.
Embora não decida, sobre o aspecto ou forma, com quê o orgulho se apresenta, ainda assim reconheço,  que em determinadas situações ele se apresenta como uma sobrevida.
Definitivamente, sou meu porto seguro, é determinante encontrar  o absoluto do meu “EU”, o instinto age, a intuição responde, e a alma se expande numa resposta ao céu.

quarta-feira, 26 de maio de 2010

Dois ...

Dobles palabras, fazem eternamente o desenho da casualidade, eu não compreendo imagens, que não sejam casuais. Houve um tratado entre o desejo e a geografia, alçado aos olhos, no tremulo clamor da noite fria, feito o conceito, foi desfeito e interrompido.
Até logo, leva-me à compulsão de ausentar-me desse momento,migrar às rústicas lembranças de outros tempos, sem ser, nem ter... Apenas romper antigas inquietudes, despedaçar ideias concebidas, saltar o que adia e entedia, tocar o firmamento... Alegra-te! Grita o vento.

terça-feira, 25 de maio de 2010

Um ...



Um, de ser um ser alienado e reticente, declaradamente  ausente e de intuição presente,instinto resumidamente... Animal ! Porque de tantas clausuras consentidas, um dia disse sim pra vida, e transcendeu atitudes de qualquer lugar,que por etecetera e tal  adotaria por seu. Significado de um eu, que há muito se distanciava de mim. E foram assim, passaram-se assim, transcorreram assim os subtítulos, as manchetes dos navios que naufragavam, o declínio da liberdade na idade da revolta, da rebeldia que não tem volta, as vezes um trágico ou melodramático fim. Enquanto isso a terra cumpria uma nova volta e o mistério sobre o império, estimulou a rebelião dos condenados que percebiam a evolução dos sentidos.
Então: diante da exuberância do universo, permaneceu estático. Compreendeu que nunca estivera atento, tudo era questão de momento, desde um suspiro ao vento; era coisa de segundos. E de um insight profundo, nasceria moribundo, criaria um mito revelando ao mundo, que foi o tempo quem morreu... Não haverá melodia transparecendo o céu rasgado, a luz que flui por entre dedos de cristais, não sei de leis, não sei segredos, nem das conspirações universais. Será por isso que se definem em tantas metáforas, o meu dia? E, para dizer alguma coisa sobre aquele amor que não acredito, que seja completo, lindo e duradouro, sem que jamais se perpetue.


sexta-feira, 30 de abril de 2010

Sei lá ...

Uma à uma, pouco à pouco foram acontecendo as graças, abençoei-me remanescente, restei de tudo, um pouco mais aprendiz. Aprendi de mim, de ti, do que denota a retórica de uma idiossincrasia.
Paisagem fria, e não me diga nada sobre razão e olhos sem visão, apenas permaneça presa em sua própria face. Desdenhe, desenhe, pinte uma nova esperança, quem espera alcança quem corre por gosto, nunca cansa. Eu cansei, ainda não sei quanto corri sem chegar ... Afinal onde esta o que me agrada imaginar?
Sei lá ... !

terça-feira, 27 de abril de 2010

Recorrências

Cansei de andar procurando "coisas", nas palavras.
De pensar na geografia do teu ser, como respostas ...
Acaso me completa, conhecer a nomenclatura da tua hora nua?

Estou farto das subjetividades inocentes, dos olhos que dizem
quando os lábios temem, exausto de preencher lacunas recorrentes.
Cansei de ver o que não pode ser, e tudo o que é, não admito.

Não sei por que flutuam tantas e tão pequenas amarguras ...

sábado, 24 de abril de 2010

Identidades.

Identidades... É mais do que ser e se identificar com alguma coisa, vejo na  minha sobrinha "Vivi" o que minha mãe queria ser... Eu admito que pequenas coisas , nos fazem mais atentos do que pretendíamos ser, mas afinal, a vida nos convida a ver sua face e, mesmo parecendo fugidio em  tantas vontades e tantos movimentos que se escancaram ao meu rosto primaveril, eu sei que tenho consciência  das coisas que  nunca pretendi entender, porque, era mais fácil dizer: eu venho, de onde vocês não podem chegar ...
Afinal, amadureci à duras penas, mais com de dor de amor do que poemas, deixei de lado a flor, desconsiderei a cena, não fui, nem sou,além de uma criança que queria ser considerada maravilhosa, desabrochei semente, desconsiderei a flor, e o amor ... Era mera conseqüência.
Então passeio pela musica de todos os movimentos em fá, tenho dó do lá, me restrinjo ao mi, canto o  ré e sou assim, alguém que não chega ao melhor  e/ou, ao definitivo de mim
Choro, brigo, destrato e me retrato,  porque não aprendi a ser poeta de frase aberta, que entende e se surpreende, quando a realidade desperta. Eu não nasci assim, sou a parte de mim que minha mãe sonhou.

Metáforas ...

... Amo-as !
Tenho metáforas para quando sofro de inintelígíveis conseqüências do que me submeto, do medo que se me aclara, quando penso em sentir, e é a metáfora que me acalma e me explica, de que forma sinto o que deveria... Pressentir. Mundo pródigo das comparações subentendidas, metafóra é uma questão de vida quando a dor de amor que não se explica, exemplifica-se num desflorar de cor,num matizar que canta a maravilha universal, e, é brutal o dom do anti natural que mortifica e crucifica, decifra e devora o que agora, desenha o imortal.
Adoro metáforas, quando falo de teus olhos, quando imagino teus lábios, quando sou egoísta pensando em meu prazer, quando sou sem ser, instrumento que amanhece em tua cor, que mantém o sabor da feminilidade que constrói teu ser e ser, é nada mais que ser mulher, crescer e se construir, diante do que virá e  serás, quando sejas o que sonho e imagino. Construo a imagem  da luz que diz, mesmo que contradiga e a essência de se entregar, é estar onde você quer, quando se constitui a mulher que clama e chama : dar prazer ao que te dá prazer.
Metáforas tem vidas, que fogem ao entendimento,  são momentos que a musica expõe, como nudez de terra, mar e consequência de viver sem saber. Amo amar metáforas, porque posso dizer sem confessar, o que nenhum terapeuta entenderia, porque ninguém sabe entender ao que me defino, muito menos o que me define, o que resumiria em qualquer terapia, que o ser humano só contesta, e ainda assim... necessita do prazer de estar bem, METAFORICAMENTE isso esta fora do alcance de qualquer psicologia, da matéria fria de quem não entende, porque se não sente, não haveria sentido em entender.
Amo metáforas, porque me fazem amar o inconsciente ...

sábado, 10 de abril de 2010

If ...

... Se eu acreditasse nas palavras, não teria sentido pensar, e o que sinto não haveria de existir porque não foi escrito, então  admito;
Ou eu não sei o que sinto, ou não acredito.
...Se o universo fosse perfeito, todo o verso se perderia em sensações inacabadas. A carícia não teria a característica de só sentir, a mulher amada.
...Se eu tivesse mais tempo, não saberia o que fazer com ele. Tempo é uma coisa esquisita, tempo me irrita.
...Se, eu acreditasse no amor, tudo estaria estabelecido não existiria conflitos. Eu amo o que amo, mesmo que não faça sentido. Acho tudo isso muito bonito, mas não acredito.
...Se perguntar fosse o fim de tudo, não haveria necessidade  de respostas, existir e viver a existência exige mais que simples retórica. Eu não questiono, sem imaginar antes por que: qual seria a finalidade de quem responde?
Enfim, nada que se preste aos "se" terá um fim minimamente razoável.

Feliz aniversário, eu.

- A geografia feminina deve ser lida em braille, por isso dizem que o amor é cego. E eu, também!
- Não quero ser feliz, quero um estado de espírito bem humorado.
- Mais vale um notebook na mão, que uma biblioteca decorando a sala.
- Ninguém fala mal de mim, ainda bem que de bem, também não! Isso seria conspiração.
Minhas considerações, sobre o primeiro ano do resto de minha vida. Hoje faço 51, feliz aniversário pra mim.

quinta-feira, 25 de março de 2010

Hallelujah ...



O que me faz sorrir ?  Sei lá ... Talvez, a simplicidade de todas as coisas, aquilo que não se percebe e sempre faz uma grande diferença. É, isso sempre me faz sorrir.
Questionei isso, porque li no blog anavision, que tudo o que te faz sorrir, te deixa de alma nova ou renovada. Ao menos a autora, sente assim. Cada um percebe as nuances da vida com seus próprios tons. Então percebi, que não tenho feito por onde sorrir, nada pra renovar ou ficar com cara de alma nova... Hallelujah! Não vou esperar a primavera chegar, se a hora é agora, será ...

Tenho vontade de ir pro Alaska, viver uns dias de aurora boreal, nada sentimental, curiosidade desperta,é algo que me faz sorrir.

segunda-feira, 22 de fevereiro de 2010

Um quase poema louco para mentir à mim mesmo, que estou amando um pouco...


Tem coisas, como ser um individuo largado, meio de lado
algo como sobreviver. Sem dor nem cor...
Ah !  O  amor...
 Isso é coisa, de quem ta disposto a ir, vir e se Deus quiser, sobreviver, se proteger, pensar e talvez  , amar.
Porque amar dói, corrói, e vai além do que se pretendia, do que a gente via, sentia e queria viver.


Amar não tem sentido, nem ouvido, amar tem tudo de sofrido, de ido e esquecido, quando a gente nunca quer esquecer.
Amar tem subterfúgios, refúgios, coisas que não posso tocar
e que nunca vou ter, porque não sei explicar.
E não ter é pensar, que alguma vez eu quis, não fiz e não consegui...
Amar. Apesar de tentar, sei lá ... Eu sei de verdade o que é amar? Eu sempre acreditei em ser feliz.

sexta-feira, 12 de fevereiro de 2010

Barman ...

Tô bebado.  Mas sei o que digo e o que penso, sei o que sinto quando ouço uma musica e ela diz...Amén!
Talvez outras estrelas, não cheguem agora, tão pronto! Mas meu desacalanto pede uma emergência, e, emergem certas inconcludências, essências de pensar e de não saber o que digo, mas admito que bebi e estou bêbado.
Bêbado de coisas, de vontades, é uma bebedeira de resolver  pendências, que meu divã, tornam inexatas, ou menos explicitas, por demais comportadas e suportadas, enquanto a primavera não chega.
Penso! Logo sou burro, o suficiente pra não entender sentimentos nem momentos. Existo ! Logo não vivo, e por  conseqüência, não entendo o que vivo. Mas, me aproveito disso, pra mascarar o que sou. Um vampiro de sentimentos, de disputar a vida que briga e grita,mas que se contenta com silêncio. Humanos, evoluíram tanto, que se fizeram incógnitas de si mesmos. Não sei se choro ou me atormento, toda a minha humanidade é unicamente ...
Lamento.

quinta-feira, 11 de fevereiro de 2010

Raízes

Árvores nunca dizem nada, são silenciosas, apenas pressentem e sentem. Eu também. Talvez, seja o ideal pronunciar-se silenciosamente, em forma de folhas mortas ...

quinta-feira, 4 de fevereiro de 2010

Liberdade , medo ...




... A unica liberdade da qual tenho certeza é a de ser espirito. No Universo sou livre e absoluto. Empresto minha energia a todas as coisas, e tudo o demais, presta-se à minha essência.
Tenho medo do que não entendo, do que não compreendo e do que não se presta à explicação. Me atemoriza o que não se justifica.

terça-feira, 2 de fevereiro de 2010

Duet

Eu : Tanto quanto sei,todas as coisas andam pelo mesmo universo feminino. Ainda, é a mesma mulher que sonhei.
Por isso, não me pergunte o que passa, sei tudo o que ficou. Quando passar, será porque não guardo lembranças;

e, eu: A pérfida coloração do desejo, simbiótico despertar do virtuosismo incandescente, arremete lentitude ao movimento, celeridade aos tons do pensamento ...
Gozar o gozo dos olhares cintilantes, carnal sombra de brisa, rediviva que vibra, fluindo em hálito quente. Pulsa o pulso de teus rios, pulsam afluentes e vertentes ...
Rompe a alva e etérea nudez, a insensatez desses versos verdes.

Eu : estou vazio quando mastigo essas palavras que me atormentam. Vazio de descrição exata desse tempo,
dessa hora que sufoca, dessa morte que não sustento.
Quisera morrer de inconsequência, de inanição da retórica, da verdade planetária que me assombra com metáforas ...

e, eu : dizer por fim que não respiro, perece o lamento, bebo em minha alma o vinho brindando o alvorecer do esquecimento.
Eu e eu; somos rebeldes, frutos dessa rebeldia que só a inconsciência permite.

quinta-feira, 28 de janeiro de 2010

Lista...

Alguém, deveria relacionar meus absurdos ... O senão por detrás de uma mímica incompleta, ignorância em profusão, não é mais uma benção é a mutilação do espírito que nunca mais se completa.

terça-feira, 26 de janeiro de 2010

Instintos ...

Talvez penses sem dizer, que me resumo à um punhado de coisas desconectas, perdido em meu próprio labirinto. Eu penso e digo, que me acostumei às mágoas, que deságuas sobre mim.
Tenho um agradecimento triste, desses que se pronúncia em silêncio, para não despertar melancolias, nem desconcertar ideologias. O que nunca teve início, teve irremediavelmente meu sim.
Cada amanhecer surge sonolento, crio meu próprio planeta em tua face. Picos nevados circundam teus vales,
despertos pelos raios doirados de teus cabelos, decido, que devo calar, amar ... Silenciosamente sentir.
Mãos que acariciam, lêem a estória, lábios que beijam a boca que acorda, toca, desejo que se renova, o olhar que aprova, é outro sim que submerge, a planície nevada que treme, é o estertor do gozo do amor que dói e se levanta soberano, teu oceano flui  e me inclui em tuas ondas, deslizo sobre as marés de tua lua redonda, amo e o que amo, é uma geografia  planetária que escorre sobre ti. Quero respirar teus cabelos o perfume de teus seios,tua sensibilidade cúmplice de mulher.
Ah! Tu piel, tu piel que tiembla, tiembla bajo las sábanas. Hoy és mañana, ahora me vuelvo al ayer.

quinta-feira, 21 de janeiro de 2010

Para mi amigo Pedro.

Amiguito de mirada larga, de amplitud universal. Tu que viene de lejos y me lleva  tan cerca de tus pensamientos. Quiero decirte de mi amistad,  y de lo bueno que és llevarte en mi alma, desde mi región tan llejana, que por ahora, el tiempo no te permite llegar.
Aqui, de mi hogar yo te miro, y te regalo las bendiciones de los angelitos, para que tengas un cumpleaños feliz.
Te llegarán siempre los mejores sueños, volando como las golondrinas  en sus largos veranos, eso es todo lo
que mas deseo...
Si no te busco, no será porque te olvidé, si no para que cuando quieras, me encuentres. Quiero que mires mas allá del horizonte, y que tu corazón encante, a quien te guste encantar, dejálo volar por tus secretos de vivir.
Y bueno amigo, que más decir ...  Si no, que me gustaria  hacer poemas y decirlos directamente a ti.
Abrazo amigo Pedro, feliz cumpleaños otra vez.

PS:  Pedro, eu nunca fui e nem soube jamais ser poeta. Mas, ao escrever e te dedicar esse texto, me senti um poeta pela primeira e única vez. ( mesmo nesse espanhol arranhado, fiquei feliz em escreve-lo)
Obrigado pela inspiração.

Beijo no coração.