segunda-feira, 22 de fevereiro de 2010

Um quase poema louco para mentir à mim mesmo, que estou amando um pouco...


Tem coisas, como ser um individuo largado, meio de lado
algo como sobreviver. Sem dor nem cor...
Ah !  O  amor...
 Isso é coisa, de quem ta disposto a ir, vir e se Deus quiser, sobreviver, se proteger, pensar e talvez  , amar.
Porque amar dói, corrói, e vai além do que se pretendia, do que a gente via, sentia e queria viver.


Amar não tem sentido, nem ouvido, amar tem tudo de sofrido, de ido e esquecido, quando a gente nunca quer esquecer.
Amar tem subterfúgios, refúgios, coisas que não posso tocar
e que nunca vou ter, porque não sei explicar.
E não ter é pensar, que alguma vez eu quis, não fiz e não consegui...
Amar. Apesar de tentar, sei lá ... Eu sei de verdade o que é amar? Eu sempre acreditei em ser feliz.

sexta-feira, 12 de fevereiro de 2010

Barman ...

Tô bebado.  Mas sei o que digo e o que penso, sei o que sinto quando ouço uma musica e ela diz...Amén!
Talvez outras estrelas, não cheguem agora, tão pronto! Mas meu desacalanto pede uma emergência, e, emergem certas inconcludências, essências de pensar e de não saber o que digo, mas admito que bebi e estou bêbado.
Bêbado de coisas, de vontades, é uma bebedeira de resolver  pendências, que meu divã, tornam inexatas, ou menos explicitas, por demais comportadas e suportadas, enquanto a primavera não chega.
Penso! Logo sou burro, o suficiente pra não entender sentimentos nem momentos. Existo ! Logo não vivo, e por  conseqüência, não entendo o que vivo. Mas, me aproveito disso, pra mascarar o que sou. Um vampiro de sentimentos, de disputar a vida que briga e grita,mas que se contenta com silêncio. Humanos, evoluíram tanto, que se fizeram incógnitas de si mesmos. Não sei se choro ou me atormento, toda a minha humanidade é unicamente ...
Lamento.

quinta-feira, 11 de fevereiro de 2010

Raízes

Árvores nunca dizem nada, são silenciosas, apenas pressentem e sentem. Eu também. Talvez, seja o ideal pronunciar-se silenciosamente, em forma de folhas mortas ...

quinta-feira, 4 de fevereiro de 2010

Liberdade , medo ...




... A unica liberdade da qual tenho certeza é a de ser espirito. No Universo sou livre e absoluto. Empresto minha energia a todas as coisas, e tudo o demais, presta-se à minha essência.
Tenho medo do que não entendo, do que não compreendo e do que não se presta à explicação. Me atemoriza o que não se justifica.

terça-feira, 2 de fevereiro de 2010

Duet

Eu : Tanto quanto sei,todas as coisas andam pelo mesmo universo feminino. Ainda, é a mesma mulher que sonhei.
Por isso, não me pergunte o que passa, sei tudo o que ficou. Quando passar, será porque não guardo lembranças;

e, eu: A pérfida coloração do desejo, simbiótico despertar do virtuosismo incandescente, arremete lentitude ao movimento, celeridade aos tons do pensamento ...
Gozar o gozo dos olhares cintilantes, carnal sombra de brisa, rediviva que vibra, fluindo em hálito quente. Pulsa o pulso de teus rios, pulsam afluentes e vertentes ...
Rompe a alva e etérea nudez, a insensatez desses versos verdes.

Eu : estou vazio quando mastigo essas palavras que me atormentam. Vazio de descrição exata desse tempo,
dessa hora que sufoca, dessa morte que não sustento.
Quisera morrer de inconsequência, de inanição da retórica, da verdade planetária que me assombra com metáforas ...

e, eu : dizer por fim que não respiro, perece o lamento, bebo em minha alma o vinho brindando o alvorecer do esquecimento.
Eu e eu; somos rebeldes, frutos dessa rebeldia que só a inconsciência permite.