terça-feira, 26 de janeiro de 2010

Instintos ...

Talvez penses sem dizer, que me resumo à um punhado de coisas desconectas, perdido em meu próprio labirinto. Eu penso e digo, que me acostumei às mágoas, que deságuas sobre mim.
Tenho um agradecimento triste, desses que se pronúncia em silêncio, para não despertar melancolias, nem desconcertar ideologias. O que nunca teve início, teve irremediavelmente meu sim.
Cada amanhecer surge sonolento, crio meu próprio planeta em tua face. Picos nevados circundam teus vales,
despertos pelos raios doirados de teus cabelos, decido, que devo calar, amar ... Silenciosamente sentir.
Mãos que acariciam, lêem a estória, lábios que beijam a boca que acorda, toca, desejo que se renova, o olhar que aprova, é outro sim que submerge, a planície nevada que treme, é o estertor do gozo do amor que dói e se levanta soberano, teu oceano flui  e me inclui em tuas ondas, deslizo sobre as marés de tua lua redonda, amo e o que amo, é uma geografia  planetária que escorre sobre ti. Quero respirar teus cabelos o perfume de teus seios,tua sensibilidade cúmplice de mulher.
Ah! Tu piel, tu piel que tiembla, tiembla bajo las sábanas. Hoy és mañana, ahora me vuelvo al ayer.

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