sábado, 24 de abril de 2010

Identidades.

Identidades... É mais do que ser e se identificar com alguma coisa, vejo na  minha sobrinha "Vivi" o que minha mãe queria ser... Eu admito que pequenas coisas , nos fazem mais atentos do que pretendíamos ser, mas afinal, a vida nos convida a ver sua face e, mesmo parecendo fugidio em  tantas vontades e tantos movimentos que se escancaram ao meu rosto primaveril, eu sei que tenho consciência  das coisas que  nunca pretendi entender, porque, era mais fácil dizer: eu venho, de onde vocês não podem chegar ...
Afinal, amadureci à duras penas, mais com de dor de amor do que poemas, deixei de lado a flor, desconsiderei a cena, não fui, nem sou,além de uma criança que queria ser considerada maravilhosa, desabrochei semente, desconsiderei a flor, e o amor ... Era mera conseqüência.
Então passeio pela musica de todos os movimentos em fá, tenho dó do lá, me restrinjo ao mi, canto o  ré e sou assim, alguém que não chega ao melhor  e/ou, ao definitivo de mim
Choro, brigo, destrato e me retrato,  porque não aprendi a ser poeta de frase aberta, que entende e se surpreende, quando a realidade desperta. Eu não nasci assim, sou a parte de mim que minha mãe sonhou.

Nenhum comentário: