sábado, 24 de abril de 2010

Metáforas ...

... Amo-as !
Tenho metáforas para quando sofro de inintelígíveis conseqüências do que me submeto, do medo que se me aclara, quando penso em sentir, e é a metáfora que me acalma e me explica, de que forma sinto o que deveria... Pressentir. Mundo pródigo das comparações subentendidas, metafóra é uma questão de vida quando a dor de amor que não se explica, exemplifica-se num desflorar de cor,num matizar que canta a maravilha universal, e, é brutal o dom do anti natural que mortifica e crucifica, decifra e devora o que agora, desenha o imortal.
Adoro metáforas, quando falo de teus olhos, quando imagino teus lábios, quando sou egoísta pensando em meu prazer, quando sou sem ser, instrumento que amanhece em tua cor, que mantém o sabor da feminilidade que constrói teu ser e ser, é nada mais que ser mulher, crescer e se construir, diante do que virá e  serás, quando sejas o que sonho e imagino. Construo a imagem  da luz que diz, mesmo que contradiga e a essência de se entregar, é estar onde você quer, quando se constitui a mulher que clama e chama : dar prazer ao que te dá prazer.
Metáforas tem vidas, que fogem ao entendimento,  são momentos que a musica expõe, como nudez de terra, mar e consequência de viver sem saber. Amo amar metáforas, porque posso dizer sem confessar, o que nenhum terapeuta entenderia, porque ninguém sabe entender ao que me defino, muito menos o que me define, o que resumiria em qualquer terapia, que o ser humano só contesta, e ainda assim... necessita do prazer de estar bem, METAFORICAMENTE isso esta fora do alcance de qualquer psicologia, da matéria fria de quem não entende, porque se não sente, não haveria sentido em entender.
Amo metáforas, porque me fazem amar o inconsciente ...

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