sábado, 27 de junho de 2009

Sorry ...


... Não sou assim, nem sei mais como, e o que, definitivamente me tornei.
Nada; é o que me define. Ainda assim, esse nada à tudo se permite, em uma longa
percepção que me restringe.
Aprendi versos seculares que não recito, todo o mito acaba em desilusão e toda
a carne, tem sua sexta-feira de paixão.
Estou triste, mas não importa, tenho ressentimentos da euforia, alimento o dia
com minhas culpas e desculpas, pode; uma tristeza ser vazia? Não !
Estou triste por falta de significados. Sorry ... Eu me confesso, culpado !

- Era uma exposição de aquarelas, e nos tons dos olhos dela, se perpetuou a paixão.
Pele e pétalas se assemelham, evolam aromas, cheiros e sabores, como um jardim
em flores, na primavera de amores.
Adeus, adeus vozes noturnas, leito em brumas, intenso nevoeiro de prazeres,
que cobre o travesseiro de dizeres meus, boca nua de virtude, que se confunde
aos delírios teus.
Adeus , adeus fome de tuas coxas, do cinzél que trabalha tua escultura, natureza pura
fluindo em teu interior, sorvendo de tua flor num rompante de emoção ...
As cores quentes da exposição. -

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