sábado, 17 de outubro de 2009

Orientales

Queria dançar, mostrar que esta vivo, o que obviamente morto não esta. Mas dançar, não diz de vida vivida nem vívida, diz de ferida que não foi cicatrizada. E você imagina, cria a situação incompreensível, eu não vivo e também não vives e aí, se acomoda a inconstância e a distancia não diz, quem vai sobreviver ...
belo, belo e irascível rondando as coisas da cidade, e tudo nasce como uma hora qualquer, o horizonte se estreita e teus olhos ficam à espreita, do que podes imaginar sobre mim, que te vejo assim ... De um jeito, menos que longe. Forte, feio e impossível, o amor também, tem suas qualidades miseráveis, sem igualdade, não se habita o direito de estar e nem sonhar, os sonhos de quem se presume amar . E eu, presumido , farto estou de andar pela cidade. Vou pra casa e casar, passear com ela, em bandas orientales ...

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