segunda-feira, 17 de agosto de 2009

Divagações



Mãos, sangue, veias ... Translúcido, o que me vai por dentro.
Também quero dizer-me o que não sei, explicar-me o que
não sinto.
Alguns dias, as palavras esquecem os sonhos
e a criança dentro de nós, cresce ...
Não dizemos que a esperança é verde, como as árvores
da janela, nem que a flor amarela é bela, e, que o mar
tem um estranho tom de azul, no outono.
Pensamos sim, que o mundo devia ser diferente,
todo igual aos desejos da gente, pra depois
dizer: Deus, que caos !
Nem guerra nem paz, democracia com poesia
instalar a teoria, de um mundo paralelo, onde
o que teria de mais belo, seria o direito de imaginar
e viajar outro universo adentro ...
Divago no afago das pretensões, gosto
da utópica sensação de serenidade,
que transparece liberdade e voa ...
Dentro de mim.

Um comentário:

Lú Naíma. disse...

"as palavras esquecem os sonhos
e a criança dentro de nós, cresce..."

As palavras são pedras, meu bem.
O que as fazem viver são os sonhos que vivem dentro delas.

Beijo grande