sábado, 21 de março de 2009

Tá ...


... vamos devagar, sem confessar não sei o quê, ou tudo. Hoje, absorto nas cores decorridas da noite,  estou mudo. Alienado de sons, unicamente silencioso, deliberadamente inconfesso.
Pergunto se escuto, a voz da razão, mas  em meio tom, grita a insensatez, que por sua  vez, estabelecesse o dia e professa condição. Na quietude  me ausento, perdidos olhares prostrados ... Vasculhando o sim da imensidão.

Hoje não quero falar, então ... Confesso.

2 comentários:

guvidu disse...

"Vasculhando o sim da imensidão." - eis a busca pelo Sentido tão bem expresso e q é + uma confissão de ser, do q qualquer outra coisa.

Introspectivo hj, estou vendo...E sim, poesia não tem dia pk é a vida q sempre nos corre, ainda q em jeito de terapia!rs

Bj

Carla P.S. disse...

Também eu confesso me sentir assim, silenciosamente assim. Irritantemente - docilmente - assim.
Seria esse café com gosto de paixão proibida?
Que seja assim então, sentida a vida.
Beijos!!